A proibição do Skype «

Questão de segurança ou de consumo de banda?

A Universidade de San Jose está enfrentando oposição de estudantes e professores por proibir o uso do software de conferências pela internet, Skype. A instituição afirma que o objetivo com essa decisão é evitar que o aplicativo de voz sobre IP seja utilizado para invasões ou na quebra da segurança de sua rede de computadores.

O motivo é que o termo de licenciamento do Skype permite que outras empresas que não o eBay, detentor dos direitos do software, tenham acesso à rede da universidade. Foi o mesmo motivo que levou ao banimento do software em outras duas universidades norte-americanas e em outras instituições de ensino britânicas.

Nota do site Adnews afirma que outros programas que usam a tecnologia voz sobre IP (VoIP), todavia, permanecem liberados pela instituição, que também quer proibir o uso de aplicações de computação distribuída, a chamada “grid computing”.

É justo que quem ofereça um serviço gratuito de acesso possa limitar o uso por conta do consumo de banda. Talvez esse seja o real motivo da proibição: a questão econômica aliada à de segurança. É o mesmo motivo que leva uma empresa a proibir (ou limitar) determinados usos de sua rede.

Apesar de justo, é um tanto antipático e pode não ser uma decisão sustentável em médio prazo. A tecnologia avança: seja para tornar menos oneroso o consumo de banda, seja para aumentar a segurança, ou ainda no sentido de encontrar formas de burlar as limitações impostas.

Um dos exemplos disso é o Meebo. As empresas podem vedar o uso do Messenger, mas já existe a alternativa web-based que “burla” as proibições impostas.

Será que as universidades vão manter a proibição? Será que os estudantes encontrarão meios de utilizar o serviço?

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