As cinco tendências para o Futuro Digital

Há um ano atrás, ninguém conhecia o YouTube (lançado em dezembro de 2005), ríamos da FOX que gastava US$ 500 milhões com o MySpace; iTunes e iPod detinham apenas 80% de market share (hoje tem 90%!); não conhecíamos pessoas que assistissem vídeos pelo celular; e as buscas pela web eram o destaque do momento (ainda são hoje)… Foi com esse cenário que Greg Johnson, Vice-Presidente Executivo e Diretor Global
em Inovação Digital da MRM Worldwide e responsável pelo Interpublic Emerging Media Lab, em Los Angeles, começou sua palestra sobre as cinco tendências do futuro digital no Seminário “Comunicação, Entretenimento e o Marketing no Mundo Digital”, promovido pela Trama, no dia 13/09.

Para montar a base do futuro, Greg Johnson se apóia nas cinco tendências de 2006, a ver:


  1. Evolução do vídeo pela web;
  2. Marketing móvel (mobile marketing);
  3. Redes sociais;
  4. Web 2.0;
  5. Integração do entretenimento aos conteúdos.

Mera coincidência ou estamos exatamente nos cinco pontos acima citados?

Para o Futuro Digital  

1.       Software Social determinando a comunicação (busca social, wi-max, inteligência colaborativa, integração do VOIP, uso de voz);

2.       Colisão do Mundo Físico e Digital (mobilidade como padrão, aceleração digital, busca móvel, pagamentos móveis);

3.       Novas redes de mídia digital (maturidade dos vídeos que consomem banda larga, modelo para download de vídeo, busca de vídeo, myTV, conteúdos em tamanho reduzidos, usuário/produtor);

4.       Casa Digital em construção (home media center, telemática, gaming network);

5.       Conteúdos de próxima geração (assim que a banda larga se transformar em lugar comum, conteúdos interativos e imersos permitirão novas formas de criar); O pensamento de Johnson, do qual partilho também, afirma que poder digital não está apenas na conexão com consumidores, mas também na conexão do mundo, e em progredir na solução dos maiores problemas do planeta. Além disso, Johnson explorou o cliente dos nossos tempos como sendo um gerador de conteúdo, não apenas consumidor; que preza pelo auto-atendimento (self-service); se utiliza de aparatos móveis e ubíquos; joga mais games do que vê TV; e tem outra concepção de tempo e espaço.

Johnson também chama a atenção para o contexto no qual vivemos: uma ‘democracia de conteúdos’. O poder de escolha permite controle ao usuário; as redes sociais ditam os padrões para a cultura e para a mídia; a propaganda é apenas um outro tipo de conteúdo, que mescla criatividade com o contexto crítico; e, o mais importante: as vozes individuais formam uma inteligência coletiva, que se configuram no novo ‘espelho’ da sociedade.

O futuro é digital!

 

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